quinta-feira, 25 de outubro de 2012

DOR, LESÃO... AINDA BEM QUE EXISTE REABILITAÇÃO...

 Amei voltar a escrever com um pouco mais de frequência no blog, amei mais ainda ver que tinha pessoas com saudade porque o blog foi muito visitado ontem. Obrigada a todos que curtem. Quero agradecer também porque pedi no face sugestões de pauta e já recebi uma – Fisioterapia na reabilitação, então vamos lá.
Fisioterapia “pode ser definida como uma ciência aplicada à prevenção e tratamento da saúde por meio de recursos físicos. Sua aplicação necessita do entendimento das estruturas e funções do corpo humano. Ela estuda, diagnostica, previne e trata os distúrbios, entre outros, cinético-funcionais (da biomecânica e funcionalidade humana) decorrentes de alterações de órgãos e sistemas humanos.” (Fonte: Wikipédia)
Reabilitação é uma palavra com várias definições de acordo com a área de utilização. No caso de  REABILITAÇÃO na área da saúde – “Permite ao indivíduo o retorno às suas atividades normais pela recuperação total ou parcial de suas funções intelectuais/psicológicas ou físicas perdidas por trauma ou doença. Melhor especificado se utilizar da nomenclatura Processo de Reabilitação.” (Fonte: Wikipédia)

Na área da saúde a fisioterapia pode ser realizada para vária reabilitações, desde a respiratória e cardiaca até as ortopédicas. Como sugeriram reabilitação em fisio sem especificar a especialidade, resolvi contar um pouco sobre a reabilitação que mais conheço e convivo.
Como sabem, tenho vários traumas e muitas cirurgias (estou na fase de recuperação de uma lesão e daqui 15 dias devo voltar a reabilitação). Quando iniciou meu problema tinha 10 anos e fisioterapia para mim era um castigo cruel, não entendia porque tinha que fazer todos os dias e porque era tão chato. Depois da 320 cirurgia, um pouco mais crecida e conhecendo profundamente da área, descobri que a fisio pode não ser tão chata se bem realizada, aí entra um grande detalhe: O “BEM REALIZADA” tem que ser bem distribuido em duas partes, a qualificação técnica,  estrutura tecnológica e física do profissional/clinica de reabilitação e a força de vontade e dedicação do paciente.
Ter equilíbrio, caminhar sem ajuda de muletas ou de alguém, vestir uma calça jeans, calçar um tênis. Tudo isso são atividades básicas, corriqueiras, e que, a grande maioria das pessoas executa a todo instante, na correria do dia-a-dia e nem se dá conta da importância que isso representa para a independência pessoal, para a auto-estima etc. Tudo que gostaria de ter sem ter que pensar para fazer ou ter medo de ter uma lesão a qualquer instante. Por isso consigo falar com eficiência de reabilitação e estimular as pessoas que necessitam por algum motivo para fazer.
Não adianta muito reabilitar por etapas, ir dois dias e faltar dois e assim por diante. Quando voltar ao médico o paciente vai alegar que não melhorou porque a fisio não deu certo. Manter a frequência certa vale a reabilitação total do paciênte, caso o contrário realmente não resolve, isso vale para lesões e reabilitações cirurgicas.
Esse tipo de Fisio é A Reabilitação Traumato-ortopédica é um conjunto de intervenções terapêuticas, aplicadas em prol de restaurar, adquirir ou recuperar a funcionalidade do indivíduo portador  dos mais variados  distúrbios cinético-funcionais ou músculo-esquelético, visando o retorno as atividades de vida diária, capacidade de atuação profissional e à sociedade. (Fonte: Wikipédia). É um dos tipos de reabilitação mais conhecidos.
Agora que falamos um pouco do conceito, vamos falar um pouco de como funciona. Depois de ser avaliado pelo médico, ou do procedimento cirurgico e a avaliação do médico indicando a fisioterapia, o paciente é novamente avalidado, só que dessa vez pelo fisioterapeuta responsável pelo caso. É nessa avaliação que o profissional indica o tipo de procedimento a ser adotado, quantos dias e horas serão necessários por semana e mais ou menos quanto tempo terá que fazer fisio para ter uma reabilitaçã total. Nessa fase o profissional faz mais ou menos a mesma coisa que os médicos, examina, pergunta o que foi feito, quanto tempo ficou parado (hoje em caso de pós-operatórios a fisio começa na sala de cirurgia mesmo, não se perde um segundo – dependendo do caso), olha também os exames e indica o procedimento a ser adotado.
Depois da primeira avaliação começa a fase de analgesia (uso de equipamentos que ajudam a diminuir dores e edemas intercalados com exercicios, que inicialmente são bem leves).
Depois da fase aguda são adicionados exercicios com maior grau de dificuldade para reforço muscular e quase não existe a fase de analgesia, a não ser com gelo (analgésico natural, importantissimos quando se tem lesão em todas as fases e várias vezes ao dia).
Com mais força muscular e sem dor, a indicação é fazer atividade física regular, que significa dedicação em uma atividade física que goste, para manter o local da lesão fortalecido e evitar novas lesões na mesma região.

Atualmente brincamos em qualquer clinica que a Fisio não vive sem mim e que falta apenas um diploma (papel) para me tornar uma grande profissional da área. Mas para mim o que vale mesmo é o valor que essa terapia/técnica e esses profissionais possuem para minha vida e o meu bem estar contínuo, para resumir, eles são fundamentais para minha existência.
Portanto, espero ter ajudado, caso seja um paciênte “quase praticante”pense nesse post, tenho certeza que sua lesão vai continuar aí, pode até estar adormecida, mas vai acordar e quando acordar e sentir a mesma dor com intendidade dobrada, vai lembrar de mim e dos vulcões, porque eles sempre estão dormindo, mas quando acordam é uma explosão total, juro que não desejo isso, é só uma orientação de quem tem esperiência dos dois lados, o possitivo de fazer certo e dar certo e o negativo que já sabem o resultado... Outro procedimento ou uma nova lesão. Esse quadro eu não desejo para ninguém...